domingo, 10 de fevereiro de 2013

Todo carnaval tem seu fim...



Não adiantou adiar, empurrar com a barriga... adiei o quanto pude, mas eu já sabia o que aconteceria quando tívessemos aquela conversa.
Não houve discussão, tomamos umas cervejinhas e assistimos ao desfile de algumas escolas de samba do grupo de acesso, lanchamos, debochamos e demos risada. O clima nem parecia de quem teria uma conversa tensa e que ia mudar o rumo daquele relacionamento, que sempre me trouxe paz e felicidade.
Mas infelizmente já tinha 1 ano e 4 meses que estávamos juntos, sem o tal "compromisso", embora eu me sentisse tratada como namorada (e era um namoro, sem título e sem cobranças), algumas coisas realmente não faziam mais sentido, mas eu me esforçava pra ser paciente como sempre me dispus a ser, afinal traumas são traumas. Só que me surpreendi mais do que apaixonada, então já não era capaz de continuar vivendo sem a perspectiva de que um dia o tal "compromisso" pudesse acontecer... e meus traumas, quem entende? Já havia mostrado todas as minhas qualidades e meus defeitos, e a única certeza que tenho foi que dei o meu melhor por esse relacionamento. Legal da parte dele reconhecer o meu valor, me colocou em um pedestal dizendo: que eu sempre fui madura, uma companheira excepcional, carinhosa, dedicada, que tínhamos afinidade em TUDO, que eu fui muito paciente (como nenhuma outra seria), que nunca cobrei nada dele, e que dentro do nosso relacionamento eu era perfeita... mas que o problema era ele, e não eu. E deve ser mesmo, pois como eu posso ser tão "maravilhosa" e ainda assim não conseguir fazer com que ele superasse seus bloqueios? Incompetência? Não, não... Ele não estava preparado pra ter obrigações e se hoje fosse namorar ou casar com alguém, seria eu a pessoa ideal, mas ele não queria aquilo no momento, então não achava justo me prender! Mas eu já estava presa, e estarei para todo sempre, pois naquele 20 de Outubro de 2011, senti que não podia perder aquele encontro, e quando olhei nos seus olhos, parecia que o conhecia a vida inteira, ou melhor, de vidas passadas! Senti um frio na barriga e as tais "borboletas no estômago". E de que adiantou a minha dedicação? Mas o sentimento verdadeiro, quer ver o outro feliz, mesmo que pra isso custe a sua felicidade... então eu precisava ir embora (ou melhor, deixar ele ir), mesmo querendo ficar!
E ainda que estivéssemos terminando, foi de comum acordo e a noite não foi de mágoa, foi de despedida, com direito a tudo (ou quase tudo), conchinha, "tiny hand" e o carinho de sempre. Vai ser difícil sem você, a quebra de rotina, os nossos e-mails, telefonemas, mensagens e cuidados mesmo que a distância... quem vai te / me chamar de Coisa Rica? Como esquecer uma pessoa com a qual não tive uma briga? Como ter raiva do único homem que foi sincero comigo? Como esquecer o verdadeiro amor? E como sobreviver a tudo isso??????

O Carnaval mal começou... mas já teve seu fim.

Eu tô sofrendo muito, meu coração tá doendo demais... vou tentar superar a dor dessa perda e um dia quem sabe o mundo dá voltas, a gente possa se reencontrar e recomeçar de onde parou... porque te esquecer, não dá mais, já passei do ponto. Pela primeira vez sinto um amor que vem do fundo do coração e da alma! :'(

"Eu sei é um doce te amar, o amargo é querer-te pra mim..."